quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Fim de mais um ano...

Já era 2008! E 2009 está ai! Batendo na porta... Nossa como minha vida deu uma reviravolta esse ano! Fim de amores e inicio de outros, paixões, reencontros mais que especiais... 2008 valeu muito a pena! Mas 2009 será ainda melhor se Deus quiser!!!
Desejo a todos um ano novo repleto de alegria, paz, amor e que o amor de Deus possa nos encobrir e nos dar conforto em todo os momentos que viveremos nesse ano que chega logo mais, e amanhã é só recomeçar um novo ano...

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Então é Natal

Mais um fim de ano. Como os anos têm sido corridos. Quando eu era criança o natal demorava tanto pra chegar! Ficava eu contando os meses ... Agora com essa vida corrida mal vi quando começou o mês...
Esse ano foi para mim de muitas mudanças, novas descobertas e muitas transformações graças ao meu DEUS!
Aproveito para desejar a todos um feliz natal. E que possamos lembrar que o natal é muito mais do que presentes, rabanadas ou árvores com luzes a piscar, é o nascimento e Jesus Cristo, o Mestre dos Mestres, que veio ao mundo pra salvar-nos. Um natal com muita paz, alegria e prosperidade para todos nós.
Aproveito e deixo um texto do Carlos Drummond de Andrade que recebi hoje de um amigo meu...
Beijos e Feliz Natal para todos.

Organiza o Natal
Carlos Drummond de Andrade
Alguém observou que cada vez mais o ano se compõe de 10 meses; imperfeitamente embora, o resto é Natal. É possível que, com o tempo, essa divisão se inverta: 10 meses de Natal e 2 meses de ano vulgarmente dito. E não parece absurdo imaginar que, pelo desenvolvimento da linha, e pela melhoria do homem, o ano inteiro se converta em Natal, abolindo-se a era civil, com suas obrigações enfadonhas ou malignas. Será bom.

Então nos amaremos e nos desejaremos felicidades ininterruptamente, de manhã à noite, de uma rua a outra, de continente a continente, de cortina de ferro à cortina de nylon — sem cortinas. Governo e oposição, neutros, super e subdesenvolvidos, marcianos, bichos, plantas entrarão em regime de fraternidade. Os objetos se impregnarão de espírito natalino, e veremos o desenho animado, reino da crueldade, transposto para o reino do amor: a máquina de lavar roupa abraçada ao flamboyant, núpcias da flauta e do ovo, a betoneira com o sagüi ou com o vestido de baile. E o supra-realismo, justificado espiritualmente, será uma chave para o mundo.

Completado o ciclo histórico, os bens serão repartidos por si mesmos entre nossos irmãos, isto é, com todos os viventes e elementos da terra, água, ar e alma. Não haverá mais cartas de cobrança, de descompostura nem de suicídio. O correio só transportará correspondência gentil, de preferência postais de Chagall, em que noivos e burrinhos circulam na atmosfera, pastando flores; toda pintura, inclusive o borrão, estará a serviço do entendimento afetuoso. A crítica de arte se dissolverá jovialmente, a menos que prefira tomar a forma de um sininho cristalino, a badalar sem erudição nem pretensão, celebrando o Advento.

A poesia escrita se identificará com o perfume das moitas antes do amanhecer, despojando-se do uso do som. Para que livros? perguntará um anjo e, sorrindo, mostrará a terra impressa com as tintas do sol e das galáxias, aberta à maneira de um livro.

A música permanecerá a mesma, tal qual Palestrina e Mozart a deixaram; equívocos e divertimentos musicais serão arquivados, sem humilhação para ninguém.Com economia para os povos desaparecerão suavemente classes armadas e semi-armadas, repartições arrecadadoras, polícia e fiscais de toda espécie. Uma palavra será descoberta no dicionário: paz.

O trabalho deixará de ser imposição para constituir o sentido natural da vida, sob a jurisdição desses incansáveis trabalhadores, que são os lírios do campo. Salário de cada um: a alegria que tiver merecido. Nem juntas de conciliação nem tribunais de justiça, pois tudo estará conciliado na ordem do amor.

Todo mundo se rirá do dinheiro e das arcas que o guardavam, e que passarão a depósito de doces, para visitas. Haverá dois jardins para cada habitante, um exterior, outro interior, comunicando-se por um atalho invisível.

A morte não será procurada nem esquivada, e o homem compreenderá a existência da noite, como já compreendera a da manhã.

O mundo será administrado exclusivamente pelas crianças, e elas farão o que bem entenderem das restantes instituições caducas, a Universidade inclusive. E será Natal para sempre.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Nunca trabalhei com algo que eu detestava. Já trabalhei em lugares que o ambiente era ruim, que não era bem remunerada, mas nunca fiz algo que eu odiava fazer, mesmo por que acho que não conseguiria. Enfim, já tive um monte de empregos, mas na minha profissão, o que mais sei, é ser assessora de imprensa. Já trabalhei em algumas assessorias, e até gosto sabe. Você divulga os clientes, ajuda eles a serem reconhecidos, tudo graças a boa vontade dos nossos amigos jornalistas, que sempre dão um espaço na coluna, no caderno ou fazem uma matéria e lembram de ti.

Mas o que mais me facina na minha área é a gastronomia. Sou louca para me especializar nessa área de jornalismo gastronomico. Adora falar de comida. De saber a história de cada prato, o por quê dele ter sido criado, da história dos alimentos, do chef, da decoração, do lugar.. enfim.. amo! E acho que o dia em que eu tiver preparada para trabalhar nessa área, estarei realizada profissionalmente.

Mas entendam, quero escrever sobre comida, pratos etc, não quero fazê-los, claro que tenho que ter conhecimento sobre o que escreverei, mas dai pra ser Ana Maria Braga tá bem longe.. e olha que tem gente que pensa que eu quero estar na globo todas as manhãs gritando: "ACORDA MENINA!!!! Não gente, não é isso...

Enfim, gosto muito de revistas especializadas nesse assunto, como Gula, Go Where Gastronomia, Alta Gastronomia entre várias outras. E como considero escrever para revista uma glória, visto que tenho "mais tempo" de procurar fontes, pesquisar sobre o assunto abordado e fazer algo decente para meus leitores... tá ai um emprego em que eu me sentiria MUITO bem!

Como considero Brasília um lugar pequeno de mais para eu me realizar como jornalista e eu só consigo me imaginar em São Paulo trabalhando nessa área tão deliciosa, devido o mercado e também a pós graduação que tanto quero fazer, esse super emprego deve demorar um pouquinho para eu ter, mas se Deus quiser um dia estarei lá super antenada com o que é servido nos altos restaurantes, e sabendo falar e escrever bem sobre isso.

Mas não tenho tanta pressa. Uma hora isso chegará, meu Deus é fiel e eu tô movendo meus "pauzinhos" pra que isso aconteça, além do que só tenho um ano de formada, dá tempo! E enquanto eu não acho o emprego que certamente eu me realizarei por completo, eu me divirto e ganho a vida com os outros trabalhos, que também me dão prazer de alguma forma...